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domingo, 1 de maio de 2011

Namoro: O que "Pode" e o que "Não Pode"

Um velho amigo de São Paulo, o Diego Amaro, que trabalha com Desbravadores em seu Distrito, me pediu que colocasse algo que servisse de orientação para os jovens, com relação ao namoro.


Vasculhando em meus "alfarrábios" (rsrs), encontrei um excelente material do Pr. Carlos Camarena, usado na matéria de Lar e Família no Seminário de Teologia. Penso que o material é muito objetivo, por ser uma síntese de vários conselhos e orientações abordadas em diversos livros que tratam deste assunto.

Posteriormente, colocarei outros temas relacionados ao NAMORO, mas sugiro que os namorados e conselheiros de jovens e adolescentes leiam os livros que são indicados como referência para o tópico aqui abordado.

A Intimidade Física no Namoro

1) CONTATOS FÍSICOS SÃO IMPORTANTES PARA O DESENVOLVIMENTO?

Muitos têm fracassado e sucumbido nesse aspecto das relações humanas, aspecto importante e tão raramente discutido.

O relacionamento físico entre as pessoas do sexo oposto poderia ser resumido no seguinte esquema:

1.  Olhares

2.  Mãos Dadas

3.  Abraços

4.  Beijos

5.  Carícias Leves

6.  Carícias Pesadas

7.  Relação Sexual

O mais rudimentar contato físico entre duas pessoas estaria representado no item mais acima do esquema, como "olhares". Este é um contato físico bem inocente. Na outra extremidade encontra-se a "relação sexual", que é algo belíssimo criado por Deus e reservado por Ele apenas para o casamento. Mas, onde traçar a linha divisória durante o namoro e o noivado? É o grande problema. Esse fato é agravado por haver em todos nós uma poderosa força ou impulso interior que quer arrastar a linha divisória o máximo possível para baixo (até o item 7). Mas a região do consentimento é também a região do perigo e do arrependimento. Não quero dizer com isto que a segurança para os jovens cristãos se encontre em manter-se no item 1 e nem que devamos fugir e aí nos refugiarmos todos até o dia do casamento...

Existem, entretanto, alguns critérios que deveriam ser considerados aspectos relevantes e princípios que deveriam ser estabelecidos à medida em que formos cautelosamente passando para os níveis seguintes (2 a 7).

2) CONTATO FÍSICO É COMUNICAÇÃO

Toda pessoa que se envolve em contatos físicos com uma outra, deve levar em consideração este aspecto. A expressão física do amor é uma forma "de dizer", "de comunicar" algo. Não é uma forma legítima de se receber algo, de se obter coisas como sensações excitantes, segurança, etc.

Os elementos mencionados no esquema anterior são todos bons, legítimos e certos no devido tempo e lugar, e com o propósito correto, ou seja, para cumprir o objetivo para o qual existem, a saber, comunicar.

O propósito do contato físico é tão facilmente investido que de repente ambos estão envolvidos em contatos físicos, simplesmente porque "é tão gostoso!" Quando isso ocorre, já não está havendo mais comunicação sadia, e sim "exploração". E a exploração está tão longe da comunicação quanto o egoísmo está longe do amor.

No momento apropriado, quando a vida e o coração de duas pessoas se tocam, pode ser algo maravilhoso e belo estender a mão e tocar a mão do outro. Isso pode comunicar mais do que meras palavras, e ambos percebem muito bem. Eles também podem perceber quando um está sendo usado para provocar sensações excitantes no outro. E quanto maior a sensação envolvida, mais grotesca estará sendo a exploração.

3) OBSERVE A RPB

A mente afeta o corpo, todos sabemos disso. Os desejos e imaginações podem rapidamente preparar o corpo para uma ação sexual mais completa. O inverso também é verdade. Um corpo excitado desperta ainda mais as imaginações e desejos. A mente e o corpo, então, se alimentam mutuamente na busca de uma satisfação completa. Essa relação é chamada de Relação Psico-Biológica. Ou podemos chamá-la como quisermos, desde que a reconheçamos como poderosa.

No item 1 da escala de contatos físicos a Relação Psico-Biológica é lenta e facilmente controlável. Entretanto, à medida que a pessoa se dirige ao nível 7, a influência da RPB aumenta em proporção geométrica. E então chega-se a um ponto na escala - em geral só descoberto tarde demais - quando a RPB simplesmente suplanta todos os controles da razão. Muita gente bem intencionada tem sido traída por essa força. "Não pretendíamos fazer isso" dizem, "mas de repente, sem querer, aconteceu".

Traídos pela Relação Psico-Biológica, vão além dos limites, fazem coisas que não pretendiam e acabam decepcionados, tristes e com uma série de problemas por não terem observado a importância da Relação Psico-Biológica, que deve, na realidade, ser mantida dentro de uma ampla margem de segurança.

Fonte: José Carlos Ebling, Namoro no Escuro, pp. 43-47

4) HÁ UMA DIFERENÇA

Em geral os rapazes se excitam muito mais rapidamente que as garotas.... As moças são excitadas ou motivadas ao contato físico, mais por motivos românticos que por motivos eróticos. Os rapazes são levados ao contato físico mais por motivos ou razões eróticas que românticas...

Quando uma moça se permite certas intimidades físicas com um rapaz está normalmente predispondo-o e dando a impressão, às vezes falsa, de que realmente ele pode "ir em frente", pois ela está disposta a tudo.

Vários estudos têm sido feitos nessa área, procurando determinar as principais diferenças nas reações de rapazes e moças diante dos contatos físicos. Sabe-se através desses estudos que a nudez não excita a moça, embora excite muito o rapaz. Quaisquer atitudes que sugiram nudez, tais como se despir com um maiô por baixo, usar roupas transparentes, deixar um zíper aberto, usar biquínis curtíssimos, calças muito justas ou minissaia, podem ter significado erótico para o rapaz, embora sejam feitas, às vezes, inocentemente pela garota, sem nenhuma consciência de seu significado.

Essas diferenças de comportamento têm efeito muito mais poderoso no relacionamento humano. É necessário compreendê-las e levá-las em consideração ao nos relacionarmos fisicamente com outras pessoas para que haja comunicação real e sadia.

Fonte: Idem, pp. 49-51

5) NÃO AUMENTE O FOGO

O jovem cristão que decidiu manter-se puro e seguir o plano de Deus, reservando as intimidades sexuais apenas para o casamento, não tomou uma decisão fácil, especialmente no mundo em que vivemos e nos dias atuais. Os instintos sexuais são fortes, reais e não desaparecem "sob comando". A sugestão, portanto é esta: não aumente o fogo.

Não complique o problema colocando-se em situações nas quais seja necessário constantemente aplicar freios, controlar-se para não ir a extremos. É emocional e fisicamente prejudicial colocar-se em situações nas quais você precisa constantemente acalmar emoções e instintos. Que situações são essas? O que deveria ser evitado pelos jovens cristãos que não desejam chegar ao extremo da intimidade sexual antes do casamento? Aqui estão algumas delas, todas conhecidas como resultado de pesquisas científicas.

- Conversas sobre assuntos sexuais. Isto é forte elemento de excitação. São as piadas e frases insinuantes, os comentários sobre atividades sexuais e seus detalhes....

- Vários estudos têm revelado que carícias abaixo dos ombros rapidamente levam ao ponto de não-retorno. Parece que as carícias abaixo dos ombros imediatamente predispõem a pessoa a ser controlada pela Relação Psico-Biológica em vez de controlada pela razão.

- Estarem a sós por muito tempo.

O relacionamento sexual pré-matrimonial impossibilita a pessoa de gozar a beleza total dessa ocasião. Ele priva o novo casamento de um dos mais fortes elos de ligação. Sexo antes do casamento sempre enfraquece o casamento. Basta observar o crescente números de divórcios nos primeiros meses após o casamento propriamente dito.

Deus planejou o casamento para ser belo e duradouro. Por isso é coerente com Seu caráter pedir a Seus filhos que se abstenham de qualquer coisa que prejudique esse esplêndido relacionamento.

Fonte: Idem, pp. 51, 52, 61

6) ESTABELEÇA OS LIMITES

O momento de decidir onde ficará o limite é quando a pessoa está a sós, em pleno controle da razão e de forma responsável e objetiva. Faça isto também. Tome uma decisão sólida e prometa, pelo poder de Deus, manter tal decisão e vigiar os limites estabelecidos.

Um importante detalhe é lembrar que os outros merecem o nosso respeito. Devemos sempre respeitar os limites dos outros. Jamais alguém deve forçar os outros ou tentar convencê-los de que seus limites são muito restritos. Respeito mútuo é fundamental numa amizade que deve amadurecer e crescer para que se tornem ambos "uma só carne".

Fonte: Idem, pp. 48,49

7) "EU NÃO DEFRAUDAREI NO MEU NAMORO"

1Tessal. 4:3-8: "Pois esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo, em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os gentios que não conhecem a Deus, e que, nesta matéria, ninguém ofenda nem defralde a seu irmão, porque o Senhor, contra todas estas cousas, como antes vos avisamos e testificamos claramente, é o vingador, porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim, em santificação. Destarte, quem rejeita estas cousas não rejeita ao homem, e, sim, a Deus que também vos dá o Seu Espírito Santo".

A palavra "defraudar" significa "excitar" ou "despertar desejos sexuais na vida de uma outra pessoa", que não podem ser satisfeitos dentro da vontade de Deus, que é o casamento.

O sentimento de culpa por causa de padrões errados no namoro pode ter efeitos negativos no casamento e ser a fonte de muita irritação e briga.


Fonte: Jaime Kemp, Namoro, Noivado, Casamento e Sexo, pp. 22, 30

8) HÁ OUTRAS FORMAS DE COMUNICAÇÃO

A expressão física de afeto, carinho e amor é uma forma de comunicação, mas não é a única. A propósito, esta é uma das formas mais arriscadas de comunicação. Poderosa, sim, mas muito perigosa....

Existem outras formas de comunicação, além do contato físico. Muitos pensam que por estarem namorando têm o direito de estarem fisicamente próximos o tempo todo. Quando a preocupação no namoro está excessivamente voltada para o aspecto dos contatos físicos, normalmente a amizade sofre e não cresce.

A verdadeira amizade, seja no namoro, noivado ou até no casamento, é a que se desenvolve em vários aspectos. No aspecto social, espiritual, emocional, e não apenas físico. Um namoro sadio e realmente maduro se desenvolve nesses aspectos.

Fonte: José Carlos Ebling, Namoro no Escuro, pp. 47,48

Os jovens necessitam encontrar outras formas de cultivar a demonstração de afeto que não seja apenas a expressão física. Imagino neste momento algumas delas: cozinhar, estabelecer vários programas criativos especiais para ambos, como trazer livros da biblioteca e lerem-nos juntos, recortar temas interessantes de revistas e jornais que contribuam para o crescimento conjunto, ler trechos de um livro, numa área de interesse comum.

Fonte: Alberta Mazat, Aquela Sexta-feira no Éden, p. 144

CONCLUSÃO

O apóstolo Paulo certa vez disse em Rom. 14:5: "Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente".

Creio nisso!

Você não deve ter a opinião dos outros, mas a sua própria. Creio que cada jovem cristão deve definir-se quanto a onde colocar o limite nos contatos físicos durante o namoro e noivado. Você é livre para escolher e para decidir!

Mas como essa posição de Paulo não o impediu de dar a sua própria opinião sobre tantos assuntos, quero concluir expressando a minha opinião.

Creio que os jovens cristãos terão amplas razões para serem reservados em suas expressões físicas de afeição, evitando antes do casamento qualquer coisa que possa ser considerada até mesmo como carícias "leves", e admitindo abraços e beijos somente nos estágios finais de um relacionamento e companheirismo maduros, e ainda assim, com reservas.

Creio que ir além é arriscar-se a tristezas, arrependimento, desapontamento, problemas e até mesmo à destruição de uma amizade que de outra forma poderia ser bela, edificante e permanente.

José Carlos Ebling, Namoro no Escuro, p. 61

Como vimos, o tema é interessante é muito importante na atualidade, onde a TV (novelas, seriados, filmes, programas humorísticos, etc.) colocam na mente da juventude de que o sexo deve ser desfrutado o mais cedo possível, e que os jovens "caretas" são os que não entram nessa onda.

Fonte: Pr Gilson Medeiros.

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